10.7.13

quick quick slow

Começo por deixar aqui o meu programa de rádio preferido. Só não gosto muito do nome. Mas de certeza que o Júlio Machado Vaz e a Inês Menezes fariam uma edição de fim-de-semana fascinante sobre quem não gosta de nomes de coisas com forte conotação amorosa, ou como direi eu, lamechas. Eles tem conversas fascinantes sobre qualquer coisa. Fazem uma pessoa sentir-se bem, ainda que não ande especialmente bem. Não que seja esse o caso que me trás aqui hoje. Pelo contrário. Porque falavam à dias do direito à tristeza. E algures naqueles cinquenta minutos de conversa de café + conversa de imperial + consultório psiquiátrico, JMV conta que um dia alguém lhe disse que ele não escrevia porque "ainda não estava angustiado o suficiente".
É. A escrita é um ansiolítico. Mais, é uma espécie de Valdispert e Memofante auto-produzidos. Às vezes também faz o contrário...

É isto. Nos últimos dias a minha única angústia é com as melgas à noite e escolher a roupa para trabalhar, de maneira que vá o mais fresca possível e mantendo o mínimo de decência. É nestas alturas que tenho saudades de trabalhar em casa, onde a decência ficava à porta.




num daqueles raros dias da semana em que me decido a vir para casa a seguir ao trabalho: tartine de pão de centeio com cogumelos pleurothus salteados em lume forte com azeite, alho, limão e salsa e lascas de queijo de ovelha curado Alentejano. E um copo de Esteva tinto (no pictured).
Para fazer rápido rápido. E comer lento.



a ouvir: When I'm small - Phantogram

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